quarta-feira, 12 de março de 2014

A dor e a delícia de ser quem sou

Não sei se meu coração é pequeno demais ou se as emoções é que são tão grandes, o fato é que sou manteiga derretida e choro em qualquer situação.  Meu  coração facilmente transborda e as lágrimas dão vazão ao sentimento, bom ou ruim, que fica ali, espremido.

É assim! Fico doente? Sinto muita dor. Acordei deprimida? A depressão no fim do dia é certa. Em compensação, se estou feliz me explodo em sorrisos e faço mais feliz o dia dos que me rodeiam. 

Vivo tudo muito intensamente! 

Um dia num hospital com meu filho pode tornar minha vida num sacrifício enorme, digno de dó, mesmo que no dia seguinte eu me sinta a mais privilegiada entre todas as mães por vê-lo dormindo no aconchego de seu lar.

Essa sou eu!

Se amo, amo com todas as minhas forças, mas se odeio...deixa pra lá, eu não odeio ninguém tanto assim.

Sair dos extremos e tentar o meio termo é o maior desafio de minha vida.

Mas quem disse que quero equilíbrio? Não!  Não quero!

Quero continuar vivendo, como já disse Caetano Veloso, a dor e a delícia de ser quem sou!